Produtores promovem Plenária Regional de Economia Solidária

O encontro debateu princípios, organização, recursos e rede de comercialização, visando o fortalecimento da economia solidária na região do Alto do Rio Paraguai

Cristóvão Almeida

Os produtores, atores sociais e gestores públicos que representam o território do Alto do Rio Paraguai participaram na noite do dia 25 de junho da Plenária Regional da Economia Solidária. O encontro contou com a participação de mais de trinta pessoas e a representação de sete municípios e debateu sobre os princípios, organização, recursos e rede de comercialização, visando o fortalecimento da economia solidária na região.

O professor Sandro Sguarezi provocou os participantes a pensarem nos princípios solidários a partir da frase “o amor de todo mundo para mudar o mundo”. É neste gesto que se assentam as bases da economia solidária pautadas em quatro palavras: Cooperação, Autogestão, Solidariedade e Ação econômica. “Essas dimensões acontecem pela organização dos espaços coletivos e participativos”, menciona Sguareri.

Neuri Senger aproveitou o momento para explicar sobre as instâncias e níveis de representação. Senger mencionou que no estado de Mato Grosso, a economia solidária conta com apoio de escolas, sindicatos, universidades, instituições religiosas e públicas. “Esses apoios são importantes, mas estamos buscando fortalecer o Fórum Estadual para para a gente ter força em outras instâncias, dentre eles nos Conselhos municipais, estaduais e Nacional”, orientou.

Além do debate sobre organização e rede de comercialização, os representantes do Fórum estudaram e incluíram propostas ao documento que será enviado para a VI Plenária Nacional de economia solidária. Entre as ideias apresentadas estão, o fomento, as finanças solidárias e assessoria técnica aos empreendimentos.

O evento transmitido via zoom contou com a presença de 33 pessoas, sendo que muitos inscritos não puderam participar por conta da conexão de internet. “Foi um momento muito rico na nossa região, mesmo sabendo que muitos trabalhadores, nos seus sítios a internet é mais lenta, mesmo assim, entraram em contato dizendo que querem se inteirar dos assuntos” explica a agricultora Dalva Cristina.