Professor da UFMT desenvolve Aplicativo de Comercialização de Produtos

Texto: Lariça Luzia
Vídeo: Ingrid Moraes

Professor da universidade federal de Mato Grosso (UFMT) há 18 anos, Elmo Batista de Farias, de 49 anos,  é doutor na área de computação. Ele atualmente é um dos coordenadores do grupo de pesquisa da Rede de Economia Solidária (Recoopsol). Elmo Faria faz parte de um grupo de pesquisa que trabalha desenvolvendo aplicativos com a agricultura em sistema de coletas de dados. 

Ele nos conta que foi por trabalhar com esse grupo que surgiu o interesse em fazer parte do Recoopsol. “Quando surgiu a oportunidade junto com coordenação do programa, para desenvolver um aplicativo de vendas de produtos, como eu já tinha uma certa experiencia com isso, para mim foi importante para que assim colocasse em prática, no Recoopsol, todo conhecimento adquirido no grupo de pesquisa”, conta o professor.

Doutor em computação, atualmente desenvolve dentro do projeto, juntamente com o Instituto de Computação (IC) da UFMT, o aplicativo (App) para comercialização de produtos desenvolvidos para associações e assentamentos ligados ao Recoopsol. O App está em fase final e já tem data marcada para o teste, ele facilitará a comercialização dos produtos. Os produtores poderão colocar a quantidade e qual produto será comercializado e o cliente poderá reservar e comprar por meio do aplicativo.

Elmo Farias fala como ele e sua equipe tiveram que construir o aplicativo. “Nós pegamos o projeto do zero, estamos ainda construindo o aplicativo e toda essa plataforma de banco de dados, servidores. Já estamos no final dessa a infraestrutura, mas, ainda não começamos com os treinamentos.”

Os produtores aprovaram a ideia do aplicativo, muitos deles gostaram e viram como uma possibilidade real de vender seus produtos por meio de aplicativo, além, da facilidade, pois eles tem telefones celulares e poderão cadastrar seu produtos por meio dele e enviarem para locais distantes por correios produtos processados (doce de leite, farinha) e artesanatos.

“O que mais me chamou atenção é que a gente trabalha com pesquisa, mas, fica muito longe das comunidades e da sociedade geral… no projeto de extensão atendemos a população no momento imediato, então, conseguimos vê a possibilidade de poder pegar esse aplicativo, implementar, dá o treinamento e colocar para funcionar”, explica.

O aplicativo que professor desenvolve é uma experiencia grande para os alunos, já que eles participam de todo processo de desenvolvimento do aplicativo. Eles fazem a produção, instalação, e ainda mais, conseguem ver os resultados do projeto, que geralmente só com a pesquisa ficariam bem longe de ter os resultados.