Os valores da Economia Solidária no cotidiano das mulheres indígenas

Encontro de Mulheres Indígenas refletiu os valores da Economia Solidária no trabalho e na vida das aldeias

Lariça Luzia

Jade Rainho é documentarista e ativista pelos direitos indígenas e da natureza, e leva por meio de seus documentários as lutas indígenas por meio de histórias contadas sobre os povos indígenas. “Eu tenho um trabalho que se chama ‘Flor Brilhante e Cicatrizes da Pedra’ que é um trabalho de curta metragem que narra a história da família Flor Brilhante, um uma família de rezadores Guaranis Kaiowás, da aldeia Jaguapiru, dourados- MS, que vive há mais de 40 anos em meio à mineração em terra indígenas”, conta a documentarista. 

A importância do documentário é trazer a luta dos indígenas a manter a cultura viva diante das violações que são denunciadas há anos.

“Quando eu fiz este trabalho, foi por um grande chamado mesmo, em abrir uma janela, para que o povo [indígena] pudesse expressar sua cultura e também sua luta e situação. Trazer um olhar para as consequências da exploração das terras indígenas e também desse silenciamento da intervenção do homem branco na cultura deles” explica Jade Rainho

As mulheres indígenas, levam renda para sua família através do empreendedorismo do artesanato que são feitos por elas.  Um projeto que consiste na valorização cultural, empreender colocando em prática a economia solidária, em um empreendimento conjunto uma ajudando e fortalecendo a outra. A venda dos artesanatos traz autonomia e independência financeira para essas mulheres.