Nos Fóruns, diversos setores institucionais e empreendimentos rurais e urbanos compartilham experiências, dificuldades e alternativas para o cotidiano
Texto: Davi Vitorazzi
Vídeo e edição: Ingrid Moraes
Elizabete Maria da Silva entrou no Recoopsol ainda no começo do projeto pelo convite de idealizadores como o professor do Instituto de Física, Nicolau Priante Filho. Ela é membro dos Fóruns Territoriais que integra a Rede de Economia Solidária de Mato Grosso. O objetivo é o fortalecimento de instâncias da Economia Solidária. Ela contou em entrevista, como foi elaborado o projeto, o funcionamento, as dificuldades encontradas e as expectativas para o futuro.
A professora contou que participou de algumas reuniões de idealização do projeto, mas teve que se afastar por um período para terminar seu doutorado em Mato Grosso do Sul, e anos depois, quando voltou foi convidada novamente a ingressar no projeto de Economia Solidária.
De acordo com Elizabete, o Fórum reúne diversos setores institucionais, empreendimentos rurais e urbanos, unidades de apoio como UFMT, gestores públicos, entidades civis. É um espaço de discussões entre todos esses setores. Há também capacitações para os empreendimentos, conforme vão surgindo demandas nas reuniões. Além disso, o projeto conta com um fundo financeiro que pode auxiliar os empreendimentos quando existe alguma necessidade.
A relação de unidade entre diversos setores que visem uma economia solidária e justa é vista como essencial pela professora Elizabete. “Quando as pessoas estão mobilizadas, elas vão se sensibilizando e conseguindo criar alternativas”, comenta. Ela destaca ainda que os feedbacks dos empreendimentos durante reuniões dos Fóruns apontam melhorias promovidas, devido ao apoio do Recoopsol nas realidades dos empreendimentos.