Ambos são saudáveis, mas a principal diferença está no modo de produção
Davi Vitorazzi
Sinônimos de alimentos saudáveis, produtos agroecológicos e orgânicos são referências para o público que busca qualidade nos alimentos. No entanto, há diferenças entre esses dois conceitos.
Inicialmente, para ser considerado produto agroecológico ou orgânico é necessária uma certificação de instituições credenciadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento que atuam no Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica.
Daiane Silva Oliveira, Engenheira Florestal, integrante do Projeto Transição Agroecológica da Rede de Cooperação Solidária de Mato Grosso (Recoopsol) trabalha em contato direto com diversos produtores que estão adentrando no processo de produção agroecológica. Em sua percepção, Daiane considera que a produção agroecológica está relacionada à valorização da diversidade dos produtos, da cultura local e do saber local.
A autonomia dos produtores também é importante no sistema agroecológico. Conforme a Engenheira Daiane, o sistema busca que os produtores não dependam unicamente de insumos externos para sua produção.

Em comparação com o modelo de produção apenas orgânico, Daiane frisa, “Você pode até ter monoculturas em orgânicos, já no agroecologia procura-se mais a diversidade para causar menos impactos na natureza”, pontua Oliveira.
Professor da Faculdade de Economia da Universidade Federal de Mato Grosso (FE/UFMT), Alexandro Ribeiro é coordenador do projeto Ecofeira, que comercializa produtos orgânicos e agroecológicos de produtores da Baixada Cuiabana, também ligado ao Recoopsol.

A principal característica dos produtos orgânicos é que tudo deve ser natural, sem insumos químicos, aponta o professor. Ou seja, os insumos são por compostagens, deve haver assistência técnica e a mão de obra deve ser manual.
A agroecologia pode ser comparada com uma “imitação da natureza”. O diferencial em relação à produção orgânica é principalmente o manejo. Assim, a diversidade em uma plantação é similar de uma área sem ação humana. Uma a maior vantagem da agroecológico.
“Em um sistema de irrigação por aspersão o gasto de água é muito maior do que em um sistema de gotejamento, como é na agroecologia”, completa o professor.
A agroecologia envolve questões além de produção e consumo. Fatores como os impactos sociais e ambientais são considerados relevantes tão como os outros. Por outro lado, demanda de tempo em relação um produção unicamente orgânica. Segundo o Alexandro Ribeiro, o tempo de produção nesse tipo de sistema pode chegar de 2 a 3 anos.

Para conquistar o certificado de acordo com a legislação brasileira, a cadeia produtiva do alimento precisa seguir os critérios descritos na Lei 10.831, sancionada em 2003. No Art. 1º é estabelecido que o “sistema orgânico de produção agropecuária todo aquele em que se adotam técnicas específicas, mediante a otimização do uso dos recursos naturais e socioeconômicos disponíveis e o respeito à integridade cultural das comunidades rurais, tendo por objetivo a sustentabilidade econômica e ecológica, a maximização dos benefícios sociais, a minimização da dependência de energia não-renovável, empregando, sempre que possível, métodos culturais, biológicos e mecânicos, em contraposição ao uso de materiais sintéticos, a eliminação do uso de organismos geneticamente modificados […]”.
Política para Produção Orgânica e Agroecológica
O Brasil foi protagonista em ser o primeiro país a criar uma política de estado específica para o incentivo à agroecologia e à produção orgânica. Em 2012, foi estabelecido a Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Pnapo), por meio do decreto presidencial n° 7.794. O objetivo da política é de integrar, articular e adequar políticas, programas e ações indutores da transição agroecológica, da produção orgânica e de base agroecológica, como contribuição para o desenvolvimento sustentável, para assim possibilitar a melhoria na qualidade de vida da população – de produtores e consumidores.
A política foi criada a partir da demanda da sociedade civil e das organizações sociais do campo, preocupados com a alimentação, a sociedade viu a necessidade de produzir alimento de qualidade e com impacto menores ao ecossistema.
Para aplicar a política prevista, dois órgãos empenham funções de bases. A Câmara Interministerial de Agroecologia e Produção Orgânica (Ciapo), composta por representantes de dez ministérios, a tarefa de elaborar o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo), articulando órgãos e entidades do Poder Executivo Federal para a implementação da política. A Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Cnapo) visa promover a participação da sociedade na elaboração do Planapo, propondo as diretrizes, objetivos e ações prioritárias. A comissão é formada por quatorze representantes da sociedade civil e quatorze de órgãos do Governo Federal, com seus respectivos suplentes.
Produção e Consumo
O consumo de alimentos orgânicos no Brasil aumentou em 2019, é o que aponta a pesquisa realizada pela entidade Organis, composta por fornecedores, empresas e produtores do segmento.

Intitulada “Pesquisa Consumidor Orgânico 2019”, os dados indicam que de 2017, em que 15% dos entrevistados afirmaram comer algum produto orgânico nos últimos 30 dias, passou para 19% em 2019.
O fator preço, ainda conforme a pesquisa, é o que mais desestimula o consumo desse tipo de produto. Em 2017, 62% afirmavam está condição, que chegou em 65% em 2019.
E o que motiva a compra de produtos desse mercado é considerado por 84% a questão da saúde. Assim também menciona Leda Maria Carmo, servidora pública, que compra produtos orgânicos em média a cada 15 dias. Os produtos que ela mais consome são verduras, tomates e bananas. Ela considera que, além de saudáveis, “são alimentos mais saborosos”.
Na ponta da produção está Vilmon Alves Ferreira, produtor ligado a Associação do Centro de Tecnologia Alternativa (CTA). Sua produção na propriedade Estancia Recanto da Morraria é recente. Mandioca, pepino, maxixe, maracujá e melancia são os itens plantados em sua propriedade na região de Cáceres (220 km de Cuiabá). Vilmon pretende plantar banana da terra e fazer com que seja seu carro chefe de produção.
A produção no Recanto da Morraria segue princípios agroecológicos. Combater pragas e doenças é o principal desafio nesse tipo de produção, comenta o proprietário. Para reverter esse quadro é preciso criatividades dos agricultores, Vilmon para combater pragas utiliza caldas da folha de mamona, calda de fumo e enxofre.
Para quem pensa em escolher entre maçãs, bananas e laranjas orgânicas, ou talvez hortaliças, abóboras e outras verduras produzidas pela agroecologia, todos esses produtos já têm qualidade e uma visão sustentável, seja por menor ou maior impacto do que os alimentos produzidos pela indústria convencional.
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A alimentação saudável e de qualidade é fundamental no período da quarentena para muitas famílias. Por isso, o Escritório de Negócios da Agricultura Familiar do Centro de Tecnologia Alternativa (CTA) de Pontes de Lacerda em Mato Grosso se esforça para manter a rota de comercialização e entrega de produtos orgânicos da agroecologia. Sem qualquer tipo de veneno, os agricultores seguem os cuidados tanto na recepção, como na entrega de encomendas. Tudo sai diretamente dos quintais produtivos de famílias que atendem a baixada cuiabana no mercado institucional e comum. É possível adquirir no sistema de vendas do CTA no site https://kyte.site/enaf–escritorio-de-negocios-da-af/ ou pelos telefones com WhatsApp (65) 996893719.
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